quinta-feira, 3 de julho de 2014

Academia americana de pediatria recomenda a leitura para bebês desde o nascimento

O objetivo é estimular os pais a incluírem esse hábito na rotina. Especialistas apontam que ler para a criança fortalece o vínculo e estimula a aquisição da linguagem no futuro".


Folhear as páginas, admirar as ilustrações, sentir o cheiro do papel e descobrir uma nova história. Ler um livro é quase uma poesia. Agora imagine fazer isso para o seu bebê, desde os seus primeiros dias, com a certeza de ter uma série de benefícios em um futuro breve.

Essa é a nova recomendação da Academia Americana de Pediatria (AAP), baseada em muitos estudos que comprovam que ler para o seu filho - desde o nascimento - estimula o cérebro e reforça o vínculo entre filhos e pais. “As crianças desenvolvem a linguagem, o aprendizado da leitura e adquirem capacidades emocionais importantes para o resto de suas vidas”, explicou em nota a AAP. Para a pediatra Pamela C. High, autora da nova conduta, fortes evidências científicas mostram que o fato de o pediatra, durante a consulta, recomendar a leitura em casa pode fazer a diferença na vida das crianças e de suas famílias.

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Em defesa da leitura sem vergonha

Alguns críticos dizem que adultos deveriam se envergonhar por ler livros juvenis. Estão errados



O sucesso de A culpa é das estrelas nos cinemas e nas livrarias é uma notícia excelente para o mercado literário. Deveria ser comemorada por qualquer pessoa que acredite num futuro em que o hábito de ler seja mais difundido. Mas os pessimistas de sempre não perderam a chance de se manifestar. Para alguns críticos literários e leitores elitistas, qualquer notícia é má notícia. A popularidade dos livros juvenis, em vez de ser um alento, é um desastre irremediável.

Um artigo publicado há algumas semanas pela revista digital americana Slate sintetiza a opinião da turma do contra. O título já diz tudo: “Adultos que leem livros para crianças deveriam se envergonhar”. Ao longo do texto, a jornalista Ruth Graham lista motivos pelos quais adultos não deveriam perder seu tempo com A culpa é das estrelas e outras obras do gênero. Diz que os livros são inocentes demais, incentivam uma leitura acrítica e oferecem uma gratificação instantânea. Para jovens leitores em formação, seriam um mal necessário. Mas os milhões de adultos que se emocionaram com a história narrada por John Green deveriam ter vergonha disso – e procurar um livro para adultos imediatamente.

Ruth não está sozinha. Em qualquer conversa sobre literatura é possível encontrar leitores que manifestam, com ar de superioridade, opiniões semelhantes a essa. Histórias policiais, fantásticas ou romances adolescentes são vistos como subliteratura. Seus fãs, consequentemente, são subleitores. Bom mesmo é ler autores clássicos ou, na falta deles, uma meia dúzia de contemporâneos que tentam imitá-los.

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Bullying virtual gera medo real na escola, mostra estudo

Um estudo feito nos EUA mostra que o cyberbullying faz com que estudantes tenham medo de ir para a escola. Isso significa que as agressões que ocorrem “online” acabam tendo consequências na vida “off-line”.


O atual trabalho, feito por pesquisadores da Universidade Sam Houston State, no Texas, contou com 3.500 alunos de 12 a 18 anos de diferentes partes do país, que responderam a questionários sobre o tema. 


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quarta-feira, 2 de julho de 2014

Bons professores

Estudos mostram que práticas de sala de aula podem ser tão ou mais importantes para os alunos quanto o conhecimento do docente.



No estudo “Conhecimento ou práticas pedagógicas”, divulgado este ano, os economistas Cláudio Ferraz (PUC-Rio) e Maurício Fernandes (USP) jogam um pouco de luz sobre o tema ao comparar médias de alunos de escolas estaduais paulistas com o desempenho de seus professores num exame criado pelo governo para avaliar o conhecimento dos docentes. Além disso, Ferraz e Fernandes identificam também práticas cotidianas que explicam por que alguns alunos aprendem mais com determinados professores do que com outros.

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